O homem, meu general, é muito útil:
Sabe voar, e sabe matar
Mas tem um defeito
- Sabe pensar
(Berthold Brecht)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Morre o Padre-Profeta...

Padre Comblin morre aos 88 anos no interior da Bahia

O teólogo padre José Comblin, de 88 anos, morreu na manhã deste domingo, 27, no interior da Bahia onde assessorava grupos de base. Segundo padre José Oscar Beozzo, padre Comblin levantou-se cedo, tomou banho, aprontou-se, mas não apareceu para a oração da manhã. Procuram-no e o encontraram-no sentado no quarto e já morto.

Perdemos um  mestre e um guia inquieto e exigente como os velhos profetas, denunciando sempre nossas incoerências na fidelidade aos preferidos de Deus: o pobre, o órfão, a viúva, o estrangeiro. Trabalhou por uma Igreja profética a serviço destes últimos nas nossas sociedades”, lamenta padre Beozzo.

Nascido em Bruxelas, na Bélgica, em 1923, Comblin foi ordenado padre em 1947. Fez doutorado em teologia pela Universidade Católica de Louvaina e chegou ao Brasil em 1958. Em Recife, a convite de dom Helder Câmara, foi professor no Instituto de Teologia do Recife.

Expulso do Brasil em 1971 pelo regime militar, padre Comblin exilou-se no Chile durante oito anos, de onde também foi expulso, em 1980, pelo general Pinochet. Voltando ao Brasil, passa a morar na Paraíba, em Serra Redonda. É autor de uma vasta obra. 

Padre Comblin morava, atualmente, em Barra, na Bahia. “Comblin dedicou praticamente toda sua vida ao povo e à Igreja da América Latina, no Brasil, no Chile e no Equador e em centenas de assessorias por todos os países”, recorda padre Beozzo.
Obrigado por tudo Pe. Comblin... e a luta continua!

A eficiência TUCANA de uma São Paulo separatista

Pesquisa mostra que 250 cidades de SP recorrem a professores temporários

Saiu no Valor, pág. A2:

Levantamento com 311 secretarias municipais de Educação feito pela Fundação Lemann revela que 80% das cidades recorrem à contratação de professores temporários; 40% das localidades contatadas AINDA NÃO ESTABELECERAM PADRÕES CURRICULARES NA REDE DE ENSINO, e cerca de 50% delas não tem políticas educacionais de longo prazo.

É no vapt-vupt, diria o Chico Anysio.

A professora Maria Izabel Noronha, presidenta do Sindicato de Professores do Estado de São Paulo (APEOESP) explica por que a contratação maciça de temporários é um dezastre:

“É um numero assustador, inadmissível, significa uma rotatividade brutal. Isso interrompe a continuidade, porque o professor tem que estar sempre recomeçando um trabalho do zero.”

Além disso, o professor temporário não tem as vantagens da carreira.