O homem, meu general, é muito útil:
Sabe voar, e sabe matar
Mas tem um defeito
- Sabe pensar
(Berthold Brecht)

terça-feira, 16 de julho de 2013

Clipagem_ O dia do homem...

A matéria é da jornalista Joyce Moysés_ AT Revista_ 14/07/2013


sábado, 13 de julho de 2013

Clipagem_ A Tribuna (12.07.2013)

Tendo em vista as manifestações do dia 11/07/2013 (Dia Nacional da Luta dos Trabalhadores),  ficou evidente que, diferentemente das manifestações de junho/2013, o que falta aos sindicatos, e, talvez, aos movimentos sociais_ pulmões da democracia representativa, é o poder persuasivo de COMUNICAÇÃO com os trabalhadores e com os cidadãos como um todo. In: A Tribuna_ Santos/SP - 12/07/2013.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

"A droga decorre de nossa escala de valores"

Repasso artigo de Frei Betto_ Jornal Correio Riograndense, Ano 105, nº5.350
Caxias do Sul_19 de junho de 2013

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O perigo mora em São Paulo?!

Reproduzo artigo da Presidenta da APESP (Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo) MÁRCIA SEMER, sobre o anti-democrático projeto de lei orgânica para a Procuradoria-Geral do Estado de SP elaborado, pasmem, pelo procurador-geral (um dos homens de ferro do governador, é claro!).

Uma proposta que assombra

Está para chegar ao governador Geraldo Alckmin, com proposta de encaminhamento à Assembleia Legislativa, minuta de projeto de lei elaborada pelo seu procurador-geral do Estado, Elival da Silva Ramos.
O protesto reduz o controle dos procuradores do Estado de São Paulo sobre a legalidade de licitações, contratos, convênios e processos administrativos disciplinares. Também oferece advogados do Estado, pagos pelos contribuintes, para a defesa de autoridades e ex-autoridades e cria no gabinete do procurador-geral assessoria destinada apenas a defender o próprio procurador e o governador nas ações contra eles propostas.
(...)
Preocupa sobretudo a fragilização do procurador da banca, transformando a advocacia de Estado numa advocacia de governo. O projeto ainda amplia o rol de cargos em comissão, aumenta assessorias diretamente ligadas ao procurador-geral, fortalece seu poder para livres designações e atribui ao Conselho da Procuradoria do Estado, tradicionalmente um órgão superior, função de mero auxiliar do procurador-geral.
(...)
Os procuradores do Estado não admitem ser tratados como ocupantes de cargos de desconfiança. São os profissionais que produzem em seu cotidiano o controle da legalidade das licitações e contratos da administração.
(...)
É por isso que a Constituição concebeu a advocacia pública como função essencial à Justiça, com atribuições estritas e indelegáveis: para evitar que a administração dos bens e interesses públicos se faça à sombra da legalidade e, com isso, produza monstros capazes de assombrar o futuro de todos nós.

domingo, 7 de julho de 2013

David, a história mais uma vez te chama...


O grande e incansável jornalista Breno Altman, me dá a oportunidade de mais uma vez dizer: David, foi, sem sombra de dúvida, o Homem/Político mais injustiçado de Santos e, quiçá, do Brasil. 

De caráter irretocável e intelectualidade brilhante, foi o mais extraordinário homem público que conheci, um exemplo a ser seguido sem vacilar etc. 

David foi inteiro, e por inteiro doou a vida pelos irmãos, como a repetir a passagem do Evangelho: "Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos."

De David, afim de resguardar sua memória, tudo o que se disser de suas virtudes públicas será pouco, mas se não dizê-lo, será um crime para o panteão dos heróis populares de nossa História, será uma injustiça para com a nossa juventude tão carente de exemplos...

David, a história mais uma vez te chama... PRESENTE, já o disse!

Legado de um comunista da gema*

Há 65 anos, no dia 7 de julho de 1948, nascia David Capistrano da Costa Filho, falecido em novembro de 2001. Morreu jovem. Mas deixou uma herança política nada desprezível, a ser recuperada nessas horas de crise.
Sua história é bastante conhecida. Seus pais foram militantes revolucionários desde os anos 30 do século passado. O velho David, assassinado pela ditadura militar em 1974, despedaçado por seus torturadores sem revelar mais que seu nome e posição no comando do PCB, está entre as lendas da esquerda brasileira. Lutou na Guerra Civil contra o franquismo, na Espanha, e contra o nazismo na resistência francesa.
Muito poderia ser escrito sobre a trajetória do próprio David, o filho. Além de ativista estudantil desde a adolescência mais tenra e dirigente respeitado por amigos e inimigos, talvez tenha sido o principal quadro progressista na formulação e implantação de uma estratégia para a saúde pública.
Acima de tudo, se algo tivesse que ser destacado em sua personalidade, David era um bravo. Não possuía papas na língua ou cerimônia. Não temia desafios ou dificuldades. Seu coração era enorme, tinha uma generosidade humana sem limites, o tirocínio político tinha lampejos de genialidade, além de excelente organizador e aglutinador de vontades. Mas era mesmo um homem de confronto, cristalino em suas ideias e incansável no bom combate.
Nos últimos anos de vida, preocupava-se com o destino do PT. Suas frases sobre o tema, sempre ferinas, fazem parte da antologia guardada por seus pares. Tinha muita admiração pela base petista. Integrante do diretório nacional, não teve cuidados sequer consigo mesmo ao afirmar: “O PT é composto por soldados vietnamitas, sargentos norte-americanos e generais paraguaios.”
Não se conformava com os limites para a construção de um estado-maior partidário que pudesse se constituir na direção político-cultural de um bloco histórico no qual os anseios das classes trabalhadoras se fundisse com o projeto socialista.
Temia que o partido no qual ingressara em 1986, logo após se afastar do PCB, acabasse como uma estrutura domesticada e burocratizada, como uma máquina eleitoral incapaz de disputar a hegemonia na sociedade e no Estado. “O PT corre o risco de assimilar todos os defeitos do PCB e nenhuma de suas virtudes”, brincava com seriedade.
David tinha horror atávico à pasmaceira e à mediocridade. Quando era secretário de Saúde, em Santos, a cidade vivia crise com o Hospital Anchieta, uma instituição psiquiátrica privada. Políticos normais, especialmente os do nosso tempo, montariam uma comissão de estudos, fariam alguma negociação que acomodasse interesses entre o proprietário e as famílias dos pacientes, sempre alegando que a correlação de forças não permitiria mais que pequenos passos. Mas David chutou a porta, decretou a intervenção imediata no manicômio, fez dessa ação um exemplo público. Só não mandou prender o dono do Anchieta porque lhe faltava poder de polícia.
Também decidiu distribuir seringas descartáveis entre os viciados do município praieiro, como política de contenção diante do alastramento da AIDS. O repúdio da imprensa, da oposição de direita e do Ministério Público foi brutal. Acusavam David de estar incitando criminosamente o consumo de drogas. Pernambucano da melhor cepa, não respeitou sequer liminar da Justiça que o mandara suspender o programa.
Desconsiderando recomendação da secretária de Negócios da Prefeitura, que sumisse por uns tempos porque um promotor havia pedido sua prisão, David fez questão de ir ao tribunal, apenas para dizer que seria uma honra ser preso por quem representava os interesses mais atrasados e conservadores da cidade. Era desses homens que honrava o hino nacional: verás que um filho seu não foge à luta.
Em um de seus últimos discursos, pouco antes de fazer o transplante de fígado que o levaria à morte, David declarou que era favorável a uma estratégia de confronto, contrapondo-se à tentação que já contaminava parte da esquerda, de confundir movimentos táticos necessários com renúncia à vocação hegemônica e ao programa de classe.
Cometeu a indelicadeza de ir precocemente embora. Era um gigante da política, cada vez mais dominada por anões. Faz uma falta danada.

*Breno Altman, é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

terça-feira, 18 de junho de 2013

domingo, 14 de abril de 2013

A Igreja, o Papa e os 'Novos Tempos'

Neste programa, procuramos, Pe. Javier Mateo e eu, provocar discussões nos âmbitos Teológico e Filosófico sobre a atual fase/crise da Modernidade. Tempo de mudança ou mudança de tempo?! Confira o debate...

quarta-feira, 3 de abril de 2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

FILOSOFEMOS!_ por Colégio do Carmo/Fama Assessoria

26 de março de 2013
Por que é importante aprender Filosofia?

Professor do Colégio do Carmo explica que pensar é quebrar paradigmas


Ao pesquisar no dicionário descobrimos que Filosofia significa, entre outros, investigação das causas e dos efeitos, algo que nos coloca acima dos acidentes da vida, dos falsos preconceitos, do amor das riquezas.

Para o filósofo e professor Diego Monsalvo, a Filosofia nos leva a pensar, e pensar é princípio de mudança e o bem pensar leva certamente a uma boa mudança, leva a construção do cidadão ativo, do co-cidadão participativo.

Autor de diversos livros, entre eles, o recém-lançado ‘Sujeito Oculto Inventa-se’ (Quártica Editora), que tem o objetivo de incentivar o potencial poético dos jovens e adultos, Monsalvo possui 12 anos de experiência educativa, cinco deles ministrando aulas para o ensino médio no Colégio do Carmo, localizado no litoral sul de São Paulo.

Na entrevista abaixo, Monsalvo fala sobre a importância desta matéria, que voltou ao currículo escolar em 2008, após ficar 40 anos banida pela Ditadura Militar.

Como é dar aulas para os adolescentes?
Dar aulas é sempre uma aventura em que o empenho do professor tem de ser específico e interdisciplinar ao mesmo tempo. Quando nos deparamos com uma sala, se abrem aos nossos olhos todos os anseios, vontades, características infindas que os alunos trazem em si mesmos num momento em que toda significação da vida está, ou entra, em jogo.

O que é preciso fazer para que eles se envolvam com a disciplina?
Temos de levar os alunos a buscarem sentido e significado para suas vidas, e pensarem que um mundo melhor é viável e que esse não é "o melhor dos mundos possíveis".

Isso quer dizer que com as aulas, eles se tornam mais questionadores?
Sim. Para que, já essa geração, não fuja ou determine como impossíveis os seus sonhos, mas reflitam profundamente até que ponto são sonhos que nasceram de aspirações, de vontades próprias, enfim, de desejos libertos e autênticos e não produtos encomendados da tecnologia. Até que ponto não são sonhos induzidos para fazer valer a lei da inércia na condição humana? Até que ponto estamos sendo contados como seres humanos capazes de mudança? Quanto vale um sonho? Será que não estamos vendendo nossos sonhos a cada instante a preço nenhum? Há quanto tempo estamos dando nossas cabeças para outros, por elas, pensarem?

Esse seria o motivo da disciplina ficar afastada das escolas por tanto tempo?
Infelizmente está em nossa cultura ideológica a intenção de se formar cientistas antes mesmo de formarmos seres humanos em sua integridade. 

Então, a Filosofia ajuda e complementa o aprendizado de outras disciplinas?
Somos, ainda, o resultado de um organismo social, onde se produziu de nosso início enquanto 'pátria brasilis' até os primeiros anos do século XXI o descaso e indiferença para com a miséria material, moral e intelectual. Se formos além do entendimento de que a pessoa é mais do que mera estatística, começaremos a nos autodeterminar e a virarmos conteúdos reais.

Outras informações sobre o professor são encontradas no blog http://diegomonsalvo.blogspot.com. Notícias sobre o Colégio do Carmo estão no site www.carmo.com.br.

Por Emanuelle Oliveira
Jornalista - Mtb 59.151

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Centesimus post est!


Poema publicado na antologia premiada "Momento do autor V". Santos: SeCult, 2009.