COMO A SUPERSTIÇÃO DOMINA O FUTEBOL
No portal IG_ pela jornalista Carolina Garcia
(...) Já o filósofo e professor Diego Monsalvo, não acha positivo abandonar o pensamento lógico pela casualidade. “Em casos mais extremos, rituais criam elementos mágicos que tiram a autonomia do indivíduo. É como um escravo querendo se escravizar ainda mais”, diz Monsalvo, citando casos em que pessoas deixam de fazer algo para cumprir o ritual, como não assistir ao jogos ao lado dos familiares, por exemplo.
A vida supersticiosa ganhou popularidade por estar aliada à emoção, que busca a vazão dos sentimentos, sem a análise dos fatos, explica o professor. Creditar uma vitória apertada à sorte é mais prazeroso do que encarar uma avaliação racional de como o time atuou.
“Grandes rixas do futebol, como Brasil e Argentina, estão centradas na emotividade não são reais. Torcedores comparam épocas e jogadores completamente diferentes”, defende.